Aristides Gomes apresentou uma queixa contra dois deputados da Guiné-Bissau por difamação, depois de ter sido acusado de vender passaportes a cidadãos paquistaneses. Os parlamentares são do MADEM-G15, partido no poder.
"Aquilo que esperamos é que Aristides Gomes seja completamente ilibado das acusações, das calúnias, que lhe foram feitas", afirmou aos jornalistas, esta quarta-feira (23.06), o advogado de Aristides Gomes, que se encontra fora da Guiné-Bissau, depois de ter estado quase um ano refugiado na sede da ONU, em Bissau.
Em causa, segundo Carlos Pinto Pereira, estão declarações feitas pelos deputados Bamba Banjai e José Carlos Semedo, do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), de que Aristides Gomes, na qualidade de primeiro-ministro, teria alegadamente vendido passaportes a 14 cidadãos paquistaneses.
O advogado explica também que os dois deputados afirmaram que os passaportes foram vendidos por cerca de 504 mil euros e que o "dinheiro resultante dessa venda foi colocado numa conta pertencente ao PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde".
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